Nas lendárias ondas de Teahupo'o, no Taiti, Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina conquistaram as medalhas de prata e bronze respetivamente, juntando-se a Ítalo Ferreira na galeria dos sucessos olímpicos no desporto. Após três dias de espera, a competição aconteceu em um mar com ondas de quatro a oito pés à frente e no último dia possível da janela.
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Após vencer a costarriquenha Brisa Hennessy nas semifinais pelo placar de 13,66 a 6,17, Tati enfrentou a americana Caroline Marks, atual campeã mundial, na decisão do ouro. Tati permaneceu na disputa até a onda final, quando precisou de um 4,68 para virar o jogo. O placar de 4,50 decidiu a prata para a brasileira, que marcou 10,33 contra 10,50 da adversária.
A jornada de medalhas de Tati sofreu um revés no primeiro turno, quando a brasileira ficou em segundo lugar e teve que disputar a repescagem para se manter viva na competição. A partir desse momento, a “capitã” do surf feminino, como é conhecida entre os atletas, ligou o seu modo competitivo e nunca mais parou.
Medina, para chegar ao pódio olímpico dos seus sonhos, derrotou o peruano Alonso Correa na disputa pela medalha de bronze por 15,54 a 12,43.
Na campanha olímpica em Teahupo'o, sua onda preferida, o brasileiro venceu todas as baterias que disputou e alcançou a nota máxima do evento: 9,90, incluindo uma foto que deu a volta ao mundo. A conquista atinge o maior objetivo do ano de Medina e coroa uma carreira de sucesso, que já contava com três títulos mundiais (2014, 2018 e 2021) e 18 troféus em palcos de elite do surf.
O resultado é que o surf brasileiro já conquistou três medalhas olímpicas em duas edições e o esporte está incluído no programa olímpico. Ítalo Ferreira sagrou-se campeão olímpico em Tóquio 2020.