Os Jogos Paralímpicos do Rio começaram na quarta-feira (7) e além de muitas medalhas e histórias de vida inspiradoras, também tem enchido os olhos dos telespectadores com tanta beleza.
QUEM selecionou 20 mulheres e homens que têm se destacado nas competições e fora delas, como o neozelandês Rory McSweeney, do arremesso de dardos, Marinalva de Almeida, a brasileira que disputa o pódio na vela, e o velocista inglês Jonnie Peacock.
A polonesa Natalia Partyka, de 27 anos, nasceu sem o antebraço direito, mas logo aos 11 anos se tornou a atleta mais nova na Paralipíada de Sydney, em 2000. A jogadora de tênis de mesa foi ouro e prata em Atenas, 2004.
Dartanyon Crockett, de 25 anos, é um das estrelas da delegação americana. O fortão, que é portador neuropatia óptica hereditária de Leber, luta por mais medalhas no judô. Ele foi bronze na edição de 2012 dos Jogos Paralímpicos, em Londres.
A americana Mallory Weggemann, de 27 anos, ficou paralítica da cintura para baixo em 2008, após uma injeção epidural dar errado, mas a doença não tirou sua força de vontade. Ela disputa várias provas da natação na Rio 2016.
O neozelandês Rory McSweeney, de 31 anos, encanta seus fãs não só pelos ótimos arremessos de dardos, mas também com seu sorriso. Ele é portador de uma deficiência nos congênita nos membros e nasceu sem a perna esquerda.
Marinalva de Almeida sofreu um acidente rodoviário aos 15 anos e perdeu a perna. Após o evento, encontrou no esporte um recomeço. Aos 38 anos, é a única mulher a disputar a vela na delegação brasileira.
Andre Brasil leva o nome do país no nome e o representa sempre muito bem nos pódios. O nadador, de 32 anos, que teve uma paralisia infantil após uma reação vacinal, tem dez medalhas nas suas duas participações nos Jogos Paralímpicos e deve aumentar o quadro de medalhas na edição do Rio.
Emmanuelle Morch, de 26 anos, disputa pela França o tênis em cadeira de rodas individual e em dupla. Quando tinha 18 anos, a francesa fraturou a coluna vertebral, que cortou sua medula espinhal, enquanto ela estava de férias praticando snow board.
O suiço Marcel Hug, de 30 anos, corre com cadeira de rodas no ateltismo 5.000, rasos, 800m rasos, 1.500m rasos e na maratona masculina. Ele, que nasceu com espinha bífida, uma deficiência congênita em que a medula espinhal não se desenvolve adequeadamente, hoje é conhecido como bala de prata e tem duas medalhas de prata e duas de bronze em Jogos Paralímpicos.
A neozelandesa Rebecca Dubber, de 23 anos, disputa as provas de 100m livre, 400 metros livre e 100m costas da natação. Nasceu com agenesia lombossacra, uma condição na qual o sacro e parte das vértebras lombares, ou ambos, falham em se desenvolver.
Jonnie Peacock, de 23 anos, foi ouro na última edição dos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2016, na categoria 100m rasos do atletismo. O inglês teve a perna direita amputada aos 5 anos após uma meningite.
Angelina Lanza, de 23 anos, disputa pela França os 100m rasos, os 200m rasos e o salto em distância. Sofreu paralisia infantil que deixou sequelas musculares.
Shingo Kunieda é um experimente tenista japonês. Aos 32 anos, o atleta que por conta de um tumor na espinha dorsal ficou com os membros inferiores paralisados aos 9 anos, tem três medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos.
Colecionadora de medalhas paralímpicas, a velocista Ilse Hayes, de 31 anos tem duas de ouro, duas de prata e uma de bronze em seu currículo. A sul-africana foi diagnosticada ao sete anos com a doença de Stargardt, que causa perda de visão progressiva.
O grego Panagiotis Triantafyllou, de 30 anos, está sempre com o rosto escondido pela máscara de proteção durante a prova de esgrima em cadeiras de rodas, mas tem um rosto digno de um touché em qualquer coração.
Susannah Scaroni, de 25 anos, disputa a prova 800m rasos e a maratona feminina sob carreira de rodas. A americana ficou paralítica aos 5 anos, após um acidente de carro.
O tatuado Nathan Macqueen fará sua estreia em uma Paralimpíada no Rio aos 25 anos. Após um acidente de moto aos 17 anos, o britânico se dedicou a vários esportes antes do tiro com arco, entre eles o basquete de cadeira de rodas e levantamento de peso.
Marlou van Rhijn, de 24 anos, é velocista e compete no Rio nas provas de 100m rasos e 200m rasos. A holandesa, que nasceu sem as duas pernas, conquistou em Londres 2012, duas medalhas, uma de ouro e outra de prata.
O hermano argentino Gabriel Copola, de 32 anos, disputa o tênis de mesa em cadeira de rodas. Sempre amante dos esportes, teve um acidente de bicicleta aos 11 que o deixou paraplégico.
Chui Yee YU, que por conta de um câncer nos ossos teve que amputar sua perna esquerda aos 11 anos, entrou para esgrima com cadeiras de rodas para conhecer os atletas que achava bonito. Hoje, aos 32 anos, a natural de Hong Kong coleciona nove medalhas, sendo sete de ouro.
Quatro dias antes de completar 16 anos, Tobias Sandberg sofreu um acidente de carro, que o deixou impossibilitado de andar. Hoje aos 32 anos, o sueco é uma das estrelas da seleção de rugby em cadeira de rodas.