
Em seu registros na faculdade, na carteirinha e nas listas de chamadas, o nome de batismo como menino – que ele prefere nem divulgar – ficou para trás.
“Desde que eu cheguei na UFRJ, eu venho me chamando de Luc Kuruta e todos os meus colegas assimilaram meu nome automaticamente. Eu não sofri nenhuma represália por isso. Tem pessoas que me chamam de “o” Luc ou “a” Luc, e para mim está correto de toda forma”, diz o estudante.
Nem a saudade dos outros oito irmãos faz Luc pensar em sair da Cidade Maravilhosa quando terminar a faculdade. Ele diz que “se encontrou” profissionalmente e pessoalmente.
A definição de um gênero não provoca mais dor de cabeça:
“Eu tenho que explicar três termos básicos: o que é o cis, o que é o trans e quem é não-binário. Cis é toda pessoa que nasceu em um gênero e se identifica com o mesmo gênero que ela nasceu. Uma pessoa trans é uma pessoa que nasceu com um gênero, mas se identifica com outro. Uma pessoa não-binária é aquela que nasceu em um gênero e não se identifica com um em específico”, disse Luc.
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