O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (13), voltando a superar a barreira dos R$ 4, pressionado pelo cenário externo, com a contração da economia alemã e os dados fracos industriais da China. Os números elevaram a preocupação dos investidores com uma possível desaceleração global e provocaram uma onda de pessimismo, afetando também os principais mercados acionários.
A moeda norte-americana subiu 1,76%, a R$ 4,0386 - maior valor desde o final de maio. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,0432. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,37%, a R$ 3,9686, refletindo a trégua temporária na disputa comercial entre Estados Unidos e China.
Na semana, o dólar acumula alta de 2,51%. No mês, o avanço é de 5,77% e no ano, de 4,24%.
A tensão global também derrubou os mercados acionários. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, recuou 2,94%. Nos Estados Unidos, de acordo com dados preliminares, o Dow Jones caiu 3,05%, o S&P 500 cedeu 2,93% e o Nasdaq Composto recuou 3,02%.
Na Europa, os índices recuaram para a mínima em seis meses. Em Londres, o índice Financial Times recuou 1,42%. Em Frankfurt, o Índice DAX caiu 2,19%.