Os motoboys e entregadores através de mensagens via WhatsApp, convocaram para amanhã, 01, um boicote nacional contra os aplicativos de delivery, como Uber Eats, iFood, Rappi e Loggi. O boicote reúne lideranças difusas espalhados por todo o país e vai acontecer à margem da organização dos sindicatos em um movimento baseado na greve dos caminhoneiros que aconteceu em 2018.
Motoboys anunciam greve de delivery nesta quarta-feira; entenda os impactos (Foto Google)
Entre as reivindicações dos profissionais, vão desde a fixação de uma taxa mínima de entrega, por quilômetro rodado, até um aumento nos valores recebidos pelos entregadores pelos seus serviços.
Os motoboys também solicitam uma ajuda de custo das empresas para que eles possam comprar equipamentos de proteção contra o coronavírus, como luvas e máscaras.
Os entregadores reclamaram dos bloqueios de colaboradores pelos aplicativos que acontecem sem uma razão clara e definida, segundo eles. Alguns deles dizem que os aplicativos punem os profissionais que se recusam a fazer alguma entrega em dias de chuva ou em determinados dias e horários, por exemplo.
“Quem se nega a fazer o serviço porque não gosta de pilotar no meio da chuva corre o risco de ficar o dia inteiro bloqueado”, reclama.
Pagamentos aos motoboys
Os motoboys se queixam que mesmo diante de um grande aumento no número de pedidos devido ao isolamento social causado pela pandemia, os aplicativos estão reduzindo gradativamente a comissão paga a eles pelas entregas.
Procurado pelo Estadão, o iFood disse em nota que não pratica nenhuma medida com intuito de punir os entregadores que rejeitam pedidos.
“Ao rejeitar muitos pedidos, o sistema entende que o entregador não está disponível naquele momento e pausa o aplicativo, voltando a enviar pedidos, em média, 15 minutos depois”, explicou o app.
Sobre a redução nos repasses aos profissionais, a empresa colombiana Rappi informou que o frete varia de acordo com o clima, dia da semana, horário, zona da entrega, distância percorrida e complexidade do pedido.
Entre as reivindicações dos profissionais, vão desde a fixação de uma taxa mínima de entrega, por quilômetro rodado, até um aumento nos valores recebidos pelos entregadores pelos seus serviços.
Os motoboys também solicitam uma ajuda de custo das empresas para que eles possam comprar equipamentos de proteção contra o coronavírus, como luvas e máscaras.
Os entregadores reclamaram dos bloqueios de colaboradores pelos aplicativos que acontecem sem uma razão clara e definida, segundo eles. Alguns deles dizem que os aplicativos punem os profissionais que se recusam a fazer alguma entrega em dias de chuva ou em determinados dias e horários, por exemplo.
“Quem se nega a fazer o serviço porque não gosta de pilotar no meio da chuva corre o risco de ficar o dia inteiro bloqueado”, reclama.
Pagamentos aos motoboys
Os motoboys se queixam que mesmo diante de um grande aumento no número de pedidos devido ao isolamento social causado pela pandemia, os aplicativos estão reduzindo gradativamente a comissão paga a eles pelas entregas.
Procurado pelo Estadão, o iFood disse em nota que não pratica nenhuma medida com intuito de punir os entregadores que rejeitam pedidos.
“Ao rejeitar muitos pedidos, o sistema entende que o entregador não está disponível naquele momento e pausa o aplicativo, voltando a enviar pedidos, em média, 15 minutos depois”, explicou o app.
Sobre a redução nos repasses aos profissionais, a empresa colombiana Rappi informou que o frete varia de acordo com o clima, dia da semana, horário, zona da entrega, distância percorrida e complexidade do pedido.
Esta não será a primeira manifestação
Em abril deste ano, os entregadores também organizaram um movimento que tratava destas mesmas questões. Foi um buzinaço na cidade de São Paulo e este mês aconteceu outro protesto.
“Eles (os aplicativos), com essa política de bloqueio, nos obrigam a trabalhar na hora em que eles querem”, diz Diógenes Souza, um dos líderes do movimento na cidade de São Paulo.
info da FDR