O Cristo Redentor completa 90 anos neste dia 12 de outubro, juntamente às comemorações do Dia de Nossa Senhora Aparecida.
O monumento foi declarado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, e faz jus ao título – com seus braços abertos a mais de 700 metros acima do nível do mar, ele é admirado por turistas de todo o mundo.
Desde o início de sua construção em 1926 até os dias de hoje, o símbolo do Rio de Janeiro viu vários momentos históricos.
As comemorações começam às 7h15, com missa no Santuário do Cristo Redentor, no alto do Corcovado, e prosseguem na Catedral Metropolitana, no Centro da cidade, unindo sustentabilidade e solidariedade. Junto à oferta de serviços e atendimentos gratuitos para a população em situação de vulnerabilidade social, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro montou pontos de coleta para receber alimentos, roupas, produtos de higiene e brinquedos para ajudar 300 comunidades no estado. Segundo os organizadores, a meta é arrecadar 500 toneladas de alimentos não perecíveis e outros produtos.
Mesmo que não seja possível a subida ao topo do monte, de onde se tem uma vista deslumbrante, o visitante pode ver a estátua do Cristo, de 38 metros de altura, de qualquer ponto da Cidade Maravilhosa. E é fundamental, claro, conhecer um pouco da história iniciada em 1859, quando chega ao Brasil o padre francês Pierre-Marie Bos, primeiro a ter a ideia de se construir a imagem de Jesus Cristo no alto do monte cujo nome, por sua forma, se assemelha a uma corcova. O Morro do Corcovado, onde está a estátua do Cristo Redentor, foi visitado, em 2019, por 1,9 milhão de pessoas.
A ideia foi lançada e o tempo passou até que, em 1885, foi inaugurada a primeira ferrovia de turismo da América Latina, com a abertura da estação do Corcovado e do trecho Cosme Velho-Paineiras. Três anos depois, após a Abolição da Escravatura, a Princesa Isabel ordenou a construção de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus – para ela, o “verdadeiro Redentor dos homens”. Com a Proclamação da República (1889), o projeto foi cancelado.
A Casa da Moeda lançou, nesta terça-feira (12), uma medalha, exclusiva e limitada, em homenagem aos 90 anos do Cristo Redentor.
Foram produzidas apenas 2.590 peças comemorativas: 90 em ouro, 200 em prata, 300 em bronze e 2.000 em cuproníquel, uma liga metálica de cobre e níquel.
Para celebrar a iniciativa, o arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani João Tempesta, se reuniu com o presidente da Casa da Moeda do Brasil, Hugo Cavalcante Nogueira, na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, para realizar a cerimônia de quebra do par de cunhos da nova medalha.