Uma das cantoras e compositoras mais influentes da história da música brasileira, Rita Lee, faleceu aos 75 anos. Em 2021, ela recebeu o diagnóstico de câncer de pulmão e, desde então, está em tratamento.
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A família da cantora anunciou seu falecimento nas redes sociais, escrevendo: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como ela sempre quis”. O velório será realizado no Planetário do Parque Ibirapuera na quarta-feira (10), das 10h às 17h.
Rita fundou Os Mutantes, a banda de rock brasileira mais renomada do mundo, e contribuiu para a integração da revolução do rock na explosão criativa do tropicalismo. Ela também escreveu canções para sua carreira solo que têm um grande apelo mainstream sem sacrificar sua liberdade e irreverência.
Sua carreira pós-Mutantes começou com a banda Tutti Frutti, com quem gravou cinco discos, com destaque para "Fruto proibido" de 1975, que continha a música "Agora é só saudade".
Ela começou a trabalhar em colaboração com o marido Roberto de Carvalho em 1979 e, eventualmente, lançou uma carreira solo de sucesso. Ela teve grande sucesso escrevendo e gravando música pop-rock.
Em abril de 2012, ele lançou seu mais recente álbum de estúdio com músicas inéditas. Assim, após nove anos, "Reza" marcou seu retorno à composição de canções autorais. A música de trabalho era a faixa-título, que ela descreveu como "uma oração por proteção contra inveja, raiva e pragas".
Foram 40 discos no total, 6 dos Mutantes e 34 da carreira solo.
O câncer de pulmão foi identificado como doença de Rita Lee em maio de 2021. Ela passou por radioterapia e imunoterapia.
Quatro meses depois, ela colaborou com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto para lançar "Changes", o último single de sua carreira.